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Desvio de comportamento do Pug?



Boa tarde Pessoal!



Recebo muitas reclamações com relação ao comportamento de "alguns" Pugs. Reclamações do tipo:
- Meu  Pug é louco!
- Meu Pug é destruidor!
- Meu Pug não se parece com nada que você posta, ele tem algum problema!?







Em outras postagem já falamos sobre o temperamento do Pug, sabemos que não é típico da raça serem agressivos e destrutíveis.
É difícil falar, opinar sobre um assunto onde não estamos presentes e não sabemos a rotina de cada família.

Contudo, pesquisei e encontrei um artigo muito interessante que abrange tudo que eu penso sobre os desvios de comportamento canino, em especial os Pugs.

Para muitas pessoas é mais fácil colocar a culpa do mau comportamento na personalidade do cão do que analisar como o ambiente em que o criamos pode estar afetando o seu Pug. Variáveis do ambiente e características únicas da família e do Pug podem fazer surgir contingências aversivas neste relacionamento.

Parte destes conflitos diz respeito ao cão e podem ser chamados de desvios de comportamentos, problemas, distúrbios, anormalidades comportamentais, comportamentos anormais ou até psicopatologias em cães.

A outra parte dos conflitos refere-se apenas a incompatibilidade (momentânea e circunscrita) entre as duas espécies. Por exemplo, segundo seu ritmo biológico, os cães são mais ativos ao amanhecer do sol, reduzem significativamente suas atividades no período da tarde quando cochilam e voltam a se comportar intensamente ao anoitecer. Esta característica pode ser uma fonte de conflitos se a rotina e as vontades da família humana não forem condizentes. Nesse caso não se trata de nenhum comportamento inesperado ou que esteja comprometendo a saúde do cão, mas sim de expectativas dos donos que não condizem com a realidade canina e por isso se transformam em queixas.



A relação inadequada entre seres humanos e cães pode não ser a única causa dos diversos distúrbios comportamentais descritos, mas certamente agrava, predispõe e complica tais distúrbios. Vários autores concordam que os proprietários são responsáveis pela geração e/ou manutenção da maioria dos problemas comportamentais em cães. Além da relação direta do cão com o proprietário, outros fatores como o tamanho da família e a qualidade da interação dos envolvidos também interferem no surgimento ou não de problemas.


Muitos comportamentos anormais podem originar-se a partir do estresse vivido pelos animais. O estresse agudo, de caráter temporário pode ser adaptativo. Já o crônico consiste na quebra da homeostase e pode estar associados a diversos outros sintomas envolvendo mudanças fisiológicas e comportamentais. É mais relaxante viver em um ambiente controlado, com uma rotina estipulada. Ao mesmo tempo, uma rotina totalmente imutável pode acabar gerando estresse pela falta de estímulos.
 “(...) grande parte das dificuldades e das instabilidades que os cães domésticos sofrem surge do fato de se encontrarem em situações pouco naturais, vivendo conosco em locais fechados, num mundo moderno e industrializado” (MILLAN, 2007, p.259). 
Sem as expectativas sociais, os cães podem ficar mais sintonizados com o corpo e perceber suas necessidades de forma equilibrada se comportando de maneira condizente. Isso deixa de acontecer quando o cão passa a viver uma limitação em sem bem-estar por conta de condições ambientais desfavoráveis. Um ciclo de comprometimento na qualidade de vida do cão passa a se instalar e irá refletir na qualidade do vínculo homem- cão.


Os comportamentos anormais de um cão podem ser diversos, assim como os comportamentos inadequados a partir de um ponto de vista humano. Alguns exemplos destes dois casos são:

- Ansiedade generalizada (exemplo: pular nas pessoas)                          

- Comportamento de monta;

- Comportamento depressivo/ apático (diante de perdas ou falta de estímulos);

- Comportamento destrutivo;

- Comportamentos compulsivos ou estereotipados (exemplo: dermatite por lambedura);

- Coprofagia (ingestão de fezes)

- Dificuldades no passeio;

- Eliminação em local inapropriado (fezes e urina)

- Estabelecimento de educação básica;

- Estresse;

- Latidos excessivos;

- Medos e fobias;

- Mordidas constantes e/ou Agressividade;

- Orientação para socialização;

- Possessividade;


Estamos aqui para ajudar, queremos que você ame e respeite seu Pug e vice e versa. Procure criar rotinas incluindo seu amigo, exercite-o com passeios e brincadeiras. Crie regras, mostre a ele que você é o responsável pela matilha.
Seu amigo precisa de você!

Abraço e boa sorte.  


Fábio Lumertz



7 comentários:

  1. Oi Fábio, adorei o seu blog, como posso entrar em contato com você? Obrigada!

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  2. Olá tenho um pug de 6 meses e ele morde muito o rabo estou proucupada

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  3. Adorei saber mais a respeito do pug pois eu estou pensando em ter um E estou pesquisando tudo sobre a raça pra entender melhor uma vez que ela tem suas peculiaridades

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  4. Adorei saber mais a respeito do pug pois eu estou pensando em ter um E estou pesquisando tudo sobre a raça pra entender melhor uma vez que ela tem suas peculiaridades

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  5. A F U G A

    Para algumas pessoas é muito difícil encarar as dificuldades que surgem no decorrer da vida. São enganos, traições, desilusões, que vão ferindo a alma dessas pessoas, e chega um determinado momento em que não suportando mais a realidade que as cerca buscam uma fuga. Essa fuga normalmente é algo que lhes traz um prazer momentâneo, uma falsa sensação de felicidade. Podemos citar alguns exemplos. Alguns buscam a fuga nas drogas, outros no álcool, outros nas compulsões, seja por alimentos ou por compras, perdendo a capacidade de discernimento, a saúde e criando dívidas intermináveis, no caso das compras.
    O problema é que passado o momento de euforia vem a realidade e aí essas pessoas sofrem ainda mais, com sentimentos de culpa e de vergonha. Sentem-se a pior das pessoas.
    Se você se encaixa em algum dos casos aqui exemplificados, não se sinta envergonhado, mas veja e perceba que a fuga não resolve o problema em si. Ao contrário, piora a situação. Sozinho é difícil sair dessa situação. Busque ajuda de alguém de sua confiança, se abra, procure a ajuda de um profissional. E o mais importante: Ore e peça ajuda a Deus nosso Pai. Deus quer o melhor para nós e com certeza a ajuda chegará.
    Se você conhece alguém nessa situação, procure ajudar, sem julgamentos, sem críticas, pois se agir dessa maneira fará com que essa pessoa se feche mais e fique pior. Estenda a mão ao irmão necessitado, agindo com amor e compreensão. Deus conta com cada um de nós na tarefa de ajudar, de praticar a verdadeira caridade.
    www.gotasdepaz.com.br

    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/a-fuga-53968/#ixzz3wf8by18i

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  6. Oi, ganhei um pug já meio grandinho e queria saber se é normal ter dificuldades no passeio pq fui passear com a minha é foi impossível, sai toda arranhada e machucada

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  7. Temas muitos importantes e de fácil explicação.

    Parabéns pelo blog.

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